segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Doacções à igreja

Aos templários

[…] Eu, D.Afonso [Henriques], pela graça de Deus, rei dos Portugueses, a Deus e aos cavaleiros chamados do Templo de Salomão, faço carta e pacto de doação e de firmeza, de toda a terça parte que possam adquirir e povoar para além do rio Tejo, mediante o favor divino, com tal condição que, enquanto durar a guerra dos Sarracenos com os cristãos a utilizeis em serviço de Deus, meu, de meu filho e de toda a minha descendência, com as rendas que de mim recebeis, e vos hei-de dar ainda[…] Feita esta carta no mês de Setembro, em Lafões; Era de 1207 [1129]…
Em documentos Medievais Portugueses, Documentos Régios, 1958 – vol.  I, tomo I, Lisboa


Andreia Marques

sábado, 29 de janeiro de 2011

Gualdim Pais

Gualdim Pais foi um cruzado português, Freire Templário e Cavaleiro de D. Afonso Henriques combatendo ao lado deste contra os mouros.
Partiu depois para a Palestina, onde militou durante cinco anos como Cavaleiro da Ordem dos Templários, tendo participado do cerco à cidade de Gaza.
Ao retornar, foi ordenado como quarto Grão-Mestre da Ordem em Portugal, então sediada em Soure, onde tinham castelo desde 1128 (Castelo de Soure) por doação de D. Teresa. Fundou, nessa capacidade, o Castelo de Tomar e o Convento de Cristo , que se tornou o Quartel-General dos Templários no país, dando foral à nova vila no ano de 1162.
Também fundou o Castelo de Almourol, o da Idanha, o de Ceras, o de Monsanto e o de Pombal. Deu foral a Pombal em 1174.
Cercado em 1190 em Tomar pelas forças Almóadas sob o comando do califa Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur, conseguiu defender o Castelo contra esse efectivo numericamente superior, detendo assim a invasão do norte do Reino por esta parte.
Faleceu em Tomar no ano de 1195, e ali se encontra sepultado, na Igreja de Santa Maria dos Olivais.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ordem da Calatrava


Constituindo a mais antiga ordem religiosa militar de Espanha, foi fundada pelo monge cisterciense Raimundo de Fitero em 1158, com o objectivo de defender a povoação de Calatrava contra os Mouros. Dependendo directamente da Santa Sé, que a reconheceu em 1164, o número de seus cavaleiros cresceu rapidamente. Em 1166, alguns deles estabeleceram-se em Évora, ficando a ser conhecidos como os «freires de Évora». D. Sancho I confiou-lhes a guarda do Castelo de Alcanede e da vila de Alpedriz. Em 1211, D. Afonso II doou-lhes Avis, parecendo que nessa altura a Ordem tinha já uma organização independente, embora estivesse subordinada à castelhana. Os «freires de Calatrava», passaram chamar-se «freires de Aviz», designação que já lhes era dada em 1215. A sua independência relativamente à ordem castelhana data do tempo de D. João I.


Mónica Abreu

Ordem de Sant'Iago

Simbolo
Terá começado, tal como outras, por uma pequena associação de cavaleiros para combate aos Mouros na zona de Leão. Foi oficializada por Fernando de Leão em 1170, que lhe doou dois anos mais tarde a vila de Cáceres. A Ordem rapidamente se espalhou por Castela e Portugal, onde recebeu vários castelos a sul do Tejo. Foi confirmada por bula papal em 1175. Com o avanço da reconquista para sul, o papel dos cavaleiros da Ordem foi de destaque e por isso receberam numerosos castelos, no Baixo Alentejo e Algarve. Entre estes castelos estava o de Palmela, no qual a Ordem, já independente da de Castela, se estabeleceu. A separação da Ordem de Castela foi muito contestada, apesar de deferida por bula do papa Nicolau IV de 1288. Depois disto vários documentos pontifícios confirmaram e anularam a separação. Esta, no entanto, manteve-se, e só foi confirmada definitivamente em 1452, por bula do papa Nicolau V. Os seus estatutos foram publicados em 1509, 1542 e 1548. A sua bandeira principal era vermelha com cruz de braços iguais florenciada e, mais tarde, passou a ter como único símbolo a cruz em forma de espada.
Em Portugal, as ordens religiosas militares foram extintas a 30 de Junho de 1834, por um diploma que tornou aplicável às ordens militares o decreto, de 30 de Maio do mesmo ano, que extinguiu os conventos religiosos.
Nos séculos X e XI não surgiram só as ordens religiosas e militares, mas também várias ordens religiosas com missões de apoio, ensino, missionação e assistência dos desfavorecidos, como a Ordem dos Beneditinos, a Ordem de Cluny ou a Ordem de Cister. Estas ordens religiosas são diversas, embora as masculinas se costumem agrupar em Cónegos Regrantes, Ordens Monásticas, Ordens Mendicantes e Clérigos Regulares; e as femininas, dependendo ou não de uma ordem masculina (1.ª Ordem) se designem em Segunda Ordem ou Ordens Terceiras.

Ordem dos Templários


Em meados do século XII, oito cavaleiros franceses, agrupados em torno de um nobre da Champagne, Hugo de Payns, tomaram a decisão de assegurar a protecção dos peregrinos que se dirigiam a Jerusalém. O rei cristão desta cidade, Balduíno II (1118-1131) doou então a estes cavaleiros uma casa localizada no que fora antigamente o Templo de Salomão - daí a explicação para o nome da ordem então criada, Cavaleiros do Templo ou Pobres Cavaleiros de Cristo e do templo de Salomão. S. Bernardo, monge cisterciense e figura de proa da Cristandade ocidental do século XII, ajudou estes cavaleiros a elaborar a sua própria regra, inspirada assim nos costumes cistercienses, apoiando a sua aprovação no concílio de Troyes de 1128. São Bernardo tornou-se um acérrimo defensor desta "nova milícia", como lhe chamou em um dos seus fervorosos e flamejantes tratados espirituais, De laude novæ militiæ (Em louvor da nova milícia), escrito por volta de 1130. Simultaneamente monges e soldados, estes cavaleiros do Templo conciliavam na sua forma de vida os ideais da cavalaria medieval e os mais exigentes preceitos de vida monástica, ou não tivessem eles sido inspirados por S. Bernardo, príncipe dos monges da Idade Média reputado pelo seu fervor e radicalidade de vida religiosa.
O objectivo destes cavaleiros era a protecção, assistência e socorro dos peregrinos que se dirigiam à Terra Santa. A par de outras ordens religiosas militares, os templários participavam também na defesa dos Estados Latinos da Terra Santa e respectivos Lugares Sagrados. No entanto, com o decorrer dos tempos, esta função hospitalária e assistencial, apoiada na acção militar, tendeu cada vez mais para actividades de carácter financeiro, relacionadas com as necessidades dos peregrinos e dos cruzados. Foi esta ligação a actividades bancárias que fez com que se dissipasse a aura mística e fervorosa do início e com que os poderes e a sociedade começassem a ver os Templários como grandes detentores de capitais e de um colossal património imobiliário, pouco condizente com a sua Regra e escopo original.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ordem dos Hospitalários

A Ordem Militar Soberana do Hospital de São João de Jerusalém, ou Ordem dos Hospitalários, surgiu de uma hospedaria para peregrinos criada em 1080 e dedicada a S. João Batista perto da abadia beneditina de Santa Maria dos Latinos, em Jerusalém, fundada em 1050 por mercadores de Amalfi. Seus servidores formaram uma fraternidade laica sob a regra dos Agostinhos.  Com a conquista de Jerusalém pelos cruzados em 1099 e o estabelecimento dos Estados Cruzados na Palestina, o número de peregrinos cresceu, mas o estado de guerra em torno deles aumentou o perigo da viagem. Uma bula papal de 1113 reconheceu os Hospitalários de S. João como uma ordem monástica e logo depois, sob a influência dos Templários (fundados em Jerusalém em 1120),
 os Hospitalários se transformaram em guardas armados e logo em monges combatentes, participando das Cruzadas e mantendo fortalezas e hospedarias ao longo da Terra Santa. Sua cruz de oito pontas tem significado semelhante à cruz dos Templários, mas é branca sobre fundo vermelho e tem um desenho diferente.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ordem dos Hospitalários


A Ordem dos Hospitalários (ou Ordem de São João de Jerusalém) é uma tradição que começou como uma Ordem Beneditina fundada no século XI na Terra Santa, mas que rapidamente se tornaria uma Ordem militar cristã uma congregação de regra própria, encarregada de assistir e proteger os peregrinos àquela terra. Face às derrotas e consequente perda desse território, a Ordem passou a operar a partir da ilha de Rodes, onde era soberana, e mais tarde desde Malta, como estado vassalo do Reino da Sicília.
Poder-se-á afirmar que a extinção desta ordem se deu com a sua expulsão de Malta por Napoleão. No entanto, os mesmos cavaleiros iriam instalar-se na ilha de Malta, doada por Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico, adoptando a designação de 'Ordem de Malta.
                                  
                                     João Oliveira

Como se Apresentavam os Templários?


Entre os muitos símbolos dos cavaleiros templários, a cruz vermelha aplicada sobre um esvoaçante manto branco se tornou o mais conhecido. Concedida à Ordem em 1148, pelo papa Eugênio III, a cruz devia ser colocada sempre acima do coração e, segundo alguns historiadores, seus quatro lados iguais representavam o equilíbrio perfeito entre a realidade material e espiritual. O manto branco, por sua vez, simbolizava pureza e castidade, assim como uma pesada pele de carneiro que os cavaleiros eram obrigados a usar sob as roupas. Se um templário perdesse uma dessas vestes sagradas, imediatamente recebia uma rígida punição, que poderia chegar até a autoflagelação.


Vera

OS TEMPLÁRIOS


Mais conhecidos como Cavaleiros Templários, durante muito tempo eles foram vistos como homens de fé e coragem, que arriscavam a vida para proteger os cristãos na Terra Santa. Mas essa não foi a única imagem que deixaram: em sua trajetória, chegaram a ser apontados como negociantes oportunistas que negavam a moral cristã e estavam interessados apenas em consolidar seu poderio na Europa Medieval. A Ordem dos Templários, que se tornou uma das mais poderosas e controversas organizações da história, foi fundada em 1119, quando nove cavaleiros franceses, entre eles Hugo de Payns e André de Montbard, anunciaram ao Rei Balduíno l de Jerusalém a intenção de criar uma ordem de monges guerreiros para escoltar e defender os peregrinos cristãos que viajavam a Terra Santa. Em uma época carente de heróis e imersa em conflitos políticos e religiosos, não demorou muito para que esses mordes guerreiros passassem a ser vistos como cavaleiros honrados e destemidos, dispostos a tudo para proteger sua fé. Ao mesmo tempo em que tornavam suas vitórias e seu idealismo conhecidos, os templários passaram a receber um grande número de doações em dinheiro, terras ou propriedades. Em sua maior parte, as ofertas vinham de nobres e soberanos que, guiados pelo misticismo da época, acreditavam que com esse ato expiariam seus pecados e ganhariam a salvação no Reino dos Céus. Logo, castelos, terrenos, moinhos, aldeias e outros bens faziam parte da Ordem. Com isenção de impostos, os templários sabiam como fazê-los render: as terras e propriedades eram arrendadas e geravam ainda mais dinheiro. Enquanto o sucesso financeiro dos cavaleiros aumentava dia a dia, o mesmo não se podia dizer a respeito das suas ações militares, que cada vez amargavam mais derrotas contra o exército dos muçulmanos. Com a reputação abalada, os templários lutavam para se reerguer quando caíram nas garras do poderoso Rei Felipe, o Belo, da França, que decidiu se apoderar da fortuna da Ordem. Aliado ao papa Clemente V, o soberano tramou uma conspiração para acusar os cavaleiros de hereges, assassinos e adoradores do Diabo. Ao final de um processo cheio de irregularidades, os membros da Ordem foram queimados vivos em praça pública, e seus bens confiscados pelo rei francês. Jacques De Molay, o último grão-mestre dos templários, foi um dos quase 500 guerreiros levados à fogueira em Paris. Acabava, com ele, todo o esplendor e glória da linhagem original dos cavaleiros templários.

Vera

sábado, 22 de janeiro de 2011

O reconhecimento do Reino

Nesta época , o Papa , chefe supremo da Igreja Católica tinha muitos poderes.
Todos os reis e imperadores cristãos lhe deviam obediência e fidelidade.
Quando se formava um reino cristão era necessário que o Papa reconhecesse a sua independência e confirmasse o título de rei ao seu primeiro monarca. Só assim a independência do novo reino seria respeitada pelos outros reinos cristãos.

Com o objectivo de provar que era um bom cristão , D.Afonso Henriques mandou construir e restaurar sés e igrejas e deu algumas propriedades e regalias aos mosteiros.
Mas , apesar de todos os serviços prestados à Igreja , só em 1179 ( Portugal já era independente desde 1143 )  é que o Papa Alexandre III reconheceu D.Afonso Henriques como rei de Portugal.




Bula Papal que reconhece a independência Portuguesa






Andreia Freitas , nº4


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Unidade 2 : O Espaço Português - A consolidação de um Reino Cristão Iberico




A Fixação do Território
A definição do território de Portugal e a sua existência como entidade política independente no Oeste peninsular, está intimamente ligada ao processo da Reconquista (Séculos VIII-XV). A Reconquista Cristã deu-se com a formação do condado Portucalense em 1096, quando D. Afonso VI separou este território da Galiza para o conceder ao conde D. Henrique de Borgonha, que viera para a Península para ajudar na luta contra os mouros. O condado foi concedido a D. Henrique a título de dote hereditário, pelo seu casamento com D. Teresa, filha de D. Afonso VI, quando D. Afonso VI separou este território da Galiza para o conceder ao conde D. Henrique de Borgonha, que viera para a Península para ajudar na luta contra os Mouros. Pode-se mesmo afirmar que Portugal é um produto da reconquista cristã. Quer a autonomização política e o alargamento territorial do reino de Portugal, resultaram da luta contra os muçulmanos que dominavam a Península.
D. Henrique de Borgonha era o típico cavaleiro medieval que sem fortuna própria, porque filho segundo, acorre á Península Ibérica para ajudar os cruzados nas batalhas contra os muçulmanos. D. Afonso VI de Leão e Castela em 1096 investe na honra do condado Portucalense. D. Henrique pai de D. Afonso Henriques, como recompensa por ter ajudado a defender a sua pátria, e ter lutado com bravura ao lado dos cruzados, D. Afonso VI, dá a mão de D. Teresa uma das suas filhas.
Com a morte de D. Henrique, quem fica à frente do condado Portucalense, é a sua mulher D. Teresa, esta é influenciada politicamente pelos castelhanos. O Clero e a Nobreza Portucalense eram contra a esta aliança de D. Teresa com o castelhano Fernão Peres, com isso congregaram – se em volta do pequeno Afonso Henriques. Em 1128, este jovem príncipe mostra as suas ambições ao derrotar as tropas da sua mãe, na Batalha de São Mamede, e com isto, o jovem Afonso assume o poder sobre o Condado Portucalense.
Surgiram vários conflitos com o seu primo Afonso VII Leão e Castela, chegando mesmo a travar varias lutas. Em 1137 é celebrado com acordo que lembrava a Afonso Henriques os seus deveres vassalticos de fidelidade, auxilio militar e conselho para com o seu primo Afonso VII. A este acordo foi lhe dado o nome de Tui.
Afonso Henriques invadiu a Galiza em 1140, Afonso VII para se vingar, entrou agressivamente em terras Portucalenses. Só passados três anos, ou seja em 1143 é que a paz chegou finalmente, na Conferencia de Zamora, quando Afonso VII, reconheceu Afonso Henriques como Rex (Rei), pois este já o detinha desde de 1139. Mas uma, vez mais, a condição de vassalo de Afonso Henriques era reiterada.
Durante o reinado de D. Afonso Henriques, Portugal torna se independente. Com esta independência foi possível obter um acto típico de rebeldia feudal. E conseguiu ter a seu favor um contexto político, militar e religioso favorável: A Reconquista;
Reconquista é o termo utilizado para mencionar as campanhas militares que os reinos Cristãos da Península Ibérica dirigiam contra os Muçulmanos em 771. A reconquista foi um processo lento, isto é tanto avançava como recuava tudo isto devido ao relevo acentuado, as bacias hidrográficas, pela divisão dos Muçulmanos. Esta teve inicio em 718 e acabou em 722.
D. Afonso Henriques não ponha de parte a luta contra os Muçulmanos, ele estava decidido a expandir o território do condado, que transformou em reino.
Expansão do Território Português: 
o    Domínio da linha do Tejo (conquistas de Santarém e Lisboa em 1147);
o    A seguir Sintra, Almada, Palmela;
o    Em 11158 conquista de Alcácer do Sal;
o    Beja que foi conquistada em 1162;
o    Em 1165 Évora;

Portugal tornara – se finalmente livre em 1179, quando o Papa Alexandre III, através da bula Manifestis Probatum, atendeu os repetidos pedidos do rei D. Afonso Henriques. Este morre em 1185, ele foi o primeiro rei de Portugal, a que lhe foi dado o cognome de O Conquistador.

                                               Quem lhe sucede e D. Sancho I, seu filho que era um grande Guerreiro.
                                                                                                                                                                    
                                                             A Historia deste rei fica para uma outra altura!
 Catarina Ribeiro

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A dinastia da monarquia portuguesa

Reis da Dinastia Afonsina:

  • D. Afonso Henriques, O Conquistador (1139-1185)
  • D. Sancho I, O Povoador (1185-1211)
  • D. Afonso II, O Gordo (1211-1233)
  • D. Sancho II, O Capelo (1233-1248)
  • D. Afonso III, O Bolonhês (1248-1279)
  • D. Dinis, O Lavrador, o Trovoresco e o Poeta (1279-1325)
  • D. Afonso IV, O Bravo (1325-1357)
  • D. Pedro I, O Justiceiro (1357-1367)
  • D. Fernando, O Formoso (1367-1383)

Reis da dinastia de Avis:

  • D. João I, o da Boa memoria , Mestre de Avis (r. 1385 - 1433, depois do Interregno que destronou a rainha D. Beatriz)- filho natural de D. Pedro I e meio-irmão do Rei D. Fernando I de Portugal
  • D. Duarte, o Eloquente (1433 - 1438) - filho de D. João I.
  • D. Afonso V, o Africano (1438 - 1481) - filho de D. Duarte.
  • D. João II, o Príncipe Perfeito (1481 - 1495) - filho de D. Afonso V.
  • D. Manuel I, o Venturoso (1495 - 1521) - primo de D. João II.
  • D. João III, o Piedoso (1521 - 1557) - filho de D. Manuel I.
  • D. Sebastião I, o Desejado (1557 - 1578) - filho de D. João, Príncipe de Portugal
  • D. Henrique, o Casto (1578 - 1580) - tio-avô de D. Sebastião.
  • D. António, Prior do Crato (1580 - 1581) - sobrinho de D. Henrique, filho do casamento secreto do Infante D. Luís com Violante Gomes

Reis da dinastia Filipina:

  • Filipe I de Portugal e II de Espanha (1580-1598)
  • Filipe II de Portugal e III de Espanha (1598-1621)
  • Filipe III de Portugal e IV de Espanha (1621-1630)

Ricardina Oliveira (;

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

"Fome monetária"

A escassez de moedas (quando voltou a ser fonte de riqueza) também foi um fator importante na crise do século XIV. Causada pelo comércio de mão única, onde os comerciantes europeus compravam do oriente e vendiam na Europa, as moedas de metais preciosos ficaram escassas, criando uma situação de crise. 
Felipe, o Belo, rei da França, tentou amenizar a crise ao misturar outros metais às moedas. Esse facto foi percebido pelos comerciantes que aumentaram os preços dos produtos, criando inflacção.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cidade muralhada da Idade Média


Planta de cidade da Idade Média




Castelo de Sintra Portugal






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TIAGO ALVES
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CRISES DE FOME

No século XIV, os períodos de fome resultaram principalmente da insuficiente produção de alimentos, apesar da ocupação de novas áreas agrícolas. Nos anos de más colheitas, a situação agravava-se. Essa escassez fez com que os preços dos alimentos também aumentassem fazendo com que o povo se revoltasse. As pessoas debilitadas contraíam doenças e havia grande mortandade, como ocorreu em Ypres (hoje na Bélgica, na fronteira com a França). Nessa cidade, que tinha cerca de 20 mil habitantes, entre Maio e Outubro de 1316 morreram 2.794 pessoas.














PESTE E INSEGURANÇA

Quando as ondas de peste e epidemias atingiram a Europa, a desnutrição e a falta de higiene facilitaram a sua expansão. A doença era causada por uma bactéria que vivia nas pulgas dos ratos. Com a sua picada, as pulgas infectavam animais e homens. Depois, outras pessoas eram contaminadas ao conviver com os doentes. Os ratos, cheios de pulgas, proliferavam nas valetas e ruas das cidades medievais.








Sofia Félix e Cidália Freitas !





Alta idade média (Séculos v AO X)CARACTERÍSTICAS GERAIS
OS POVOS BÁRBAROS
O FEUDALISMO
O IMPÉRIO CAROLÍNGEO ou REINO CRISTÃO DOS FRANCO
O IMPÉRIO BIZANTINO:
O IMPÉRIO ÁRABE




Baixa Idade Média (SÉCULOS XI AO XV)CARACTERÍSTICAS GERAIS
CRESCIMENTO POPULACIONAL
O MOVIMENTO CRUZADISTA (séc. XI – XIII)
O RENASCIMENTO COMERCIAL
O RENASCIMENTO URBANO
FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS
A CRISE DOS SÉCULOS XIV E XV
A CULTURA MEDIEVAL


TIAGO SALGADO

Rapaz Aplicado Põe documentário sobre a peste negra


 










A Alimentação Na Idade Média

De uma maneira geral, a alimentação medieva era pobre. A quantidade era superior à qualidade.
 A arte de cozinhar estava ainda numa fase rudimentar uma vez que as conquistas da cozinha romana tinham-se perdido com a queda do Império.
As duas refeições principais do dia eram o jantar e a ceia. 
O jantar era a refeição mais forte do dia. O número de pratos servidos andava, em média, pelos três, sem contar sopas, acompanhamentos ou sobremesas. Para os menos ricos, o número de pratos ao jantar podia descer para dois ou até um. À ceia, baixava para dois a média das iguarias tomadas. A base da alimentação dos ricos era a carne. Ao lado das carnes de matadouro ou carnes gordas - vaca, porco, carneiro, cabrito - consumia-se largamente caça e criação.A criação não variava muito da de hoje: galinhas, patos, gansos, pombos, faisões, pavões, rolas e coelhos. Fabricavam-se também enchidos vários, como chouriços e linguiça.
A forma mais frequente de cozinhar a carne era assá-la no espeto (assado). Mas servia-se também carne cozida, carne picada e carne estufada.
O peixe situava-se também na base da alimentação , especialmente entre as classes menos abastadas, e durante os dias de jejum estipulados pela Igreja.Um dos peixes mais consumidos pelos portugueses na Idade Média, parece ter sido a pescada (peixota). Sardinha, congros, sáveis, salmonetes e lampreias viam-se também com frequência nas mesas de todas as classe sociais. Também se comia carne de baleia e de toninha, bem como mariscos e crustáceos.Ao lado do peixe fresco, a Idade Média fez grande uso de peixe seco salgado e defumado.
A fruta desempenhava papel de relevo nas dietas alimentares medievais. Conheciam-se praticamente todas as frutas que comemos hoje. Certas frutas eram consideradas pouco saudáveis como as cerejas e os pêssegos por os julgarem "vianda húmida". Também o limão se desaconselhava por "muito frio e agudo". Era uso comer fruta acompanhada de vinho, à laia de refresco ou como refeição ligeira, própria da noite. Da fruta fresca se passava à fruta seca e às conservas e doces de fruta. Fabricavam-se conservas e doces de cidra, pêssego, limão, pera, abóbara e marmelo.
O fabrico de bolos não se encontrava muito desenvolvido.  Havia excepções: fabricavam-se biscoitos de flor de laranja, pasteis de leite e pão de ló, juntamente com os chamados farteis, feitos à base de mel, farinha e especiarias. Com ovos também se produziam alguns doces: canudos e ovos de laçoa.
Contudo, só a partir do Renascimento se desenvolverá a afamada indústria doceira nacional.
Mas a base da alimentação medieval, quanto ao povo miúdo, residia nos cereais e no vinho. Farinha e pão, de trigo, milho ou centeio, e também cevada e aveia, ao lado do vinho, compunham os elementos fundamentais da nutrição medieva. E no campo havia sucedânios para o pão: a castanha ou a bolota, por exemplo.
O número de bebidas era extremamente limitado. Desconhecia-se o café. chá, chocolate e a cerveja,. À base do vinho e água se matava a sede ou se acompanhavam os alimentos. Bebia-se vinho não só ao natural mas também cozido e temperado com água.
Não eram especialmente apreciadas as hortaliças e os legumes, pelo menos entre as classe superiores. O povo, esse fazia basto uso das couves, feijões e favas. As favas, assim como as ervilhas, as lentilhas, o grão de bico tinham igualmente significado como sucedânios ou complementos do pão. Os portugueses do interior, sobretudo beirões e transmontanos recorriam à castanha. Durante metade do ano comiam castanha em vez de pão.Nas casas ricas , onde a culinária era requintada, as ervas de cheiro serviam de ingredientes indispensáveis à preparação das iguarias, como coentros, salsa e hortelã, ao lado de sumos de limão e de agraço, vinagre, de cebola e de pinhões. Cebola e azeite entravam para o tradicional refogado.
Para bem condimentar os alimentos, usavam os portugueses da Idade Média espécies várias de matérias gordas. O azeite, em primeiro lugar mas também a manteiga, o toucinho e a banha de porco ou de vaca.
O tempero básico era, naturalmente, o sal também usado para a conservação dos alimentos.As chamadas viandas de leite estão sempre presentes, isto é, queijo, nata, manteiga e doces feitos à base de lacticínios. O leite consumia-se em muito fraca quantidade. Na sua maior parte transformava-se em queijo ou manteiga. Servia também como medicamento.
Ovos consumiam-se cozidos, escalfaldos e mexidos.


Ana Rita *

A Peste Negra na Idade Média




Nas áreas urbanas, os excrementos corporais e a água usada no banho eram atirados pela janela, o esgoto era a céu aberto o que obviamente propiciava a proliferação do mau cheiro e de doenças altamente contagiosas e infecciosas. Devido a tanta falta de higiene e a muitas vezes manterem animais de grande porte dentro de casa, a proliferação dos ratos era também grande. A taxa de mortalidade infantil era grande, 1/3 das crianças morriam antes de completar um ano de idade. As doenças eram tratadas com infusões caseiras e por vezes tratamentos absurdamente exóticos, utilizando excrementos de animais, urina e outros tipos de unguentos. Em meados do século XIV, uma peste devastou 1/3 da população europeia. Estamos a falar da Peste Negra, que era transmitida aos humanos através da picada de pulgas de ratos doentes. Estes ratos chegavam à Europa nos  navios vindos do Oriente entre os anos de 1346 e 1352. Como as cidades não tinham condições higiénicas adequadas, os ratos se espalharam facilmente. O lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente. Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue. Após o contágio a pessoa tinha poucos dias de vida. Os sintomas eram febre altíssima, mal-estar  geral, vómitos e bolhas de pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e virilhas. As pessoas atribuíam a peste como sendo um castigo divino, enviado aos homens para pagarem os seus pecados.

Curiosidade:

Na Idade Média, o banho, era considerado prejudicial se tomado em excesso. As pessoas geralmente tomavam apenas dois ou três banhos ao ano; e quase sempre por volta do mês de Maio ou Junho, quando começa a primavera na Europa e o clima já estava um pouquinho mais quente. Daí a origem do mês de Maio, ser o mês eleito para os casamentos, porque desta feita as noivas tomavam o banho no mês de Maio e o cheiro das partes íntimas não era tão forte.  


Vera

Carta de feira de Guimarães

“Afonso III, pela graça de Deus Rei de Portugal (…). Sabei que eu mando que se faça 4 vezes no ano, e que no meio de Junho se faça uma feira e a outra se faça no meio de Setembro e a outra se faça no meio de Dezembro e a outra feira no meio de Março. E mando que cada feira dure 4 dias e eu dou garantia a todos que vierem a esta feira por motivo vender ou comprar que desde o 9º dia de antes de principiar a feira até 22 dias cumpridos, não sejam penhorados por dívida alguma a não ser por dívida de dinheiro feita na própria feira (…). Além disso determino que todo aquele que fizer mal aos homens que vierem a esta feira me pague 1000 morabitinos e duplique aquilo que tiver filhado a seu dono. E naqueles 4 dias em que a feira durar não sejam feitas outras vendas na vila de Guimarães, a não ser na feira (…). E todos que vierem a esta feira paguem portagem (…) ”
Carta de feira de Guimarães, 1296


Andreia Marques

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Não esquecer...

do trabalho de casa..sim..bom trabalho.

O desenvolvimento do comércio externo

O desenvolvimento do comércio externo
Na região da Flandres, cidades como Bruges e Gand desenvolvem-se com base:
              - no aumento demográfico;
              - desenvolvimento da agricultura;
              - precoce desenvolvimento artesanal - sobretudo da indústria têxtil,     sustentada pela lã, importada de Inglaterra, sendo os seus tecidos,   posteriormente, adquiridos nas feiras por mercadores italianos, que        os distribuíam pelo Sul da Europa;
              - forte dinamismo comercial.
Nas cidades alemãs do Noroeste europeu, destacam-se:
 -  Lubeque, Colónia, Hamburgo e Riga;
- Estas  estavam organizadas numa liga, a chamada Liga Hanseática, tinham um elevado dinamismo comercial, constituindo a maior força económica do mar Báltico;
- Os mercadores comercializavam  produtos agrícolas: cereais, cerveja, mel, madeiras, peles, alúmen, peixe salgado;
- A área de influência da Liga Hanseática estendia-se desde Novgorod, na Rússia até La Rochelle, na França.
 
A zona de Champanhe
– Região situada na confluência da rota que liga a Toscânia, no Norte da Itália, à Flandres, ou seja, os dois maiores pólos comerciais da altura, as suas feiras atraíam mercadores de toda a Europa;
- Nestas feiras, trocavam-se os lanifícios da Flandres e do Norte da França, as sedas de Itália, os artigos de couro da Espanha, as peles da Rússia e Alemanha e os cereais, vinhos e artigos provenientes de toda a Europa e as especiarias, algodão e seda do Oriente;
- Depois da reconquista da Andaluzia aos muçulmanos, a ligação entre o Norte e o Sul da Europa passou a ser feita por via marítima, o que levou ao declínio das feiras de Champanhe nos finais do século XIII.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Como se Vivia na Idade Média??

Este é um "desafio" / trabalho para executarem em grupo e apresentarem nas aulas..
Assim espero que descubram como se apresentava a vida de quem vivia na na Idade Média:
- alimentação;
-amor e família;
- fé e clero;
-violência;
-lazer;
- as Mulheres/ personalidades importantes nesta época.

BOM  TRABALHO...

Apresentação...

Para começarmos bem o novo ano, iniciamos o blogue da turma para que possam partilhar informações, esclarecer dúvidas, colocar trabalhos, progredir nos conteúdos e conhecimentos...
Este é o vosso espaço..benvindos..

A professora..