A definição do território de Portugal e a sua existência como entidade política independente no Oeste peninsular, está intimamente ligada ao processo da Reconquista (Séculos VIII-XV). A Reconquista Cristã deu-se com a formação do condado Portucalense em 1096, quando D. Afonso VI separou este território da Galiza para o conceder ao conde D. Henrique de Borgonha, que viera para a Península para ajudar na luta contra os mouros. O condado foi concedido a D. Henrique a título de dote hereditário, pelo seu casamento com D. Teresa, filha de D. Afonso VI, quando D. Afonso VI separou este território da Galiza para o conceder ao conde D. Henrique de Borgonha, que viera para a Península para ajudar na luta contra os Mouros. Pode-se mesmo afirmar que Portugal é um produto da reconquista cristã. Quer a autonomização política e o alargamento territorial do reino de Portugal, resultaram da luta contra os muçulmanos que dominavam a Península.
D. Henrique de Borgonha era o típico cavaleiro medieval que sem fortuna própria, porque filho segundo, acorre á Península Ibérica para ajudar os cruzados nas batalhas contra os muçulmanos. D. Afonso VI de Leão e Castela em 1096 investe na honra do condado Portucalense. D. Henrique pai de D. Afonso Henriques, como recompensa por ter ajudado a defender a sua pátria, e ter lutado com bravura ao lado dos cruzados, D. Afonso VI, dá a mão de D. Teresa uma das suas filhas.
Com a morte de D. Henrique, quem fica à frente do condado Portucalense, é a sua mulher D. Teresa, esta é influenciada politicamente pelos castelhanos. O Clero e a Nobreza Portucalense eram contra a esta aliança de D. Teresa com o castelhano Fernão Peres, com isso congregaram – se em volta do pequeno Afonso Henriques. Em 1128, este jovem príncipe mostra as suas ambições ao derrotar as tropas da sua mãe, na Batalha de São Mamede, e com isto, o jovem Afonso assume o poder sobre o Condado Portucalense.
Surgiram vários conflitos com o seu primo Afonso VII Leão e Castela, chegando mesmo a travar varias lutas. Em 1137 é celebrado com acordo que lembrava a Afonso Henriques os seus deveres vassalticos de fidelidade, auxilio militar e conselho para com o seu primo Afonso VII. A este acordo foi lhe dado o nome de Tui.
Afonso Henriques invadiu a Galiza em 1140, Afonso VII para se vingar, entrou agressivamente em terras Portucalenses. Só passados três anos, ou seja em 1143 é que a paz chegou finalmente, na Conferencia de Zamora, quando Afonso VII, reconheceu Afonso Henriques como Rex (Rei), pois este já o detinha desde de 1139. Mas uma, vez mais, a condição de vassalo de Afonso Henriques era reiterada.
Durante o reinado de D. Afonso Henriques, Portugal torna se independente. Com esta independência foi possível obter um acto típico de rebeldia feudal. E conseguiu ter a seu favor um contexto político, militar e religioso favorável: A Reconquista;
Reconquista é o termo utilizado para mencionar as campanhas militares que os reinos Cristãos da Península Ibérica dirigiam contra os Muçulmanos em 771. A reconquista foi um processo lento, isto é tanto avançava como recuava tudo isto devido ao relevo acentuado, as bacias hidrográficas, pela divisão dos Muçulmanos. Esta teve inicio em 718 e acabou em 722.
D. Afonso Henriques não ponha de parte a luta contra os Muçulmanos, ele estava decidido a expandir o território do condado, que transformou em reino.
Expansão do Território Português:
o Domínio da linha do Tejo (conquistas de Santarém e Lisboa em 1147);
o A seguir Sintra, Almada, Palmela;
o Em 11158 conquista de Alcácer do Sal;
o Beja que foi conquistada em 1162;
o Em 1165 Évora;
Portugal tornara – se finalmente livre em 1179, quando o Papa Alexandre III, através da bula Manifestis Probatum, atendeu os repetidos pedidos do rei D. Afonso Henriques. Este morre em 1185, ele foi o primeiro rei de Portugal, a que lhe foi dado o cognome de O Conquistador.
Quem lhe sucede e D. Sancho I, seu filho que era um grande Guerreiro.
A Historia deste rei fica para uma outra altura!
Catarina Ribeiro
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